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SEU GATO

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Seu Gatinho, Fase a Fase

estágio da vida do gato estágio da vida do gato

Recém-nascidos

Nosso clientinho Sam

Nosso clientinho Sam, quando ainda cabia na palma da mão!

Pequeninos e frágeis, eles são cuidados em tempo integral pela mãe-gata. Além de amamentá-los, ela passa grande parte do tempo lambendo a cria – o que, além de lustrar o pelo, estabelece uma relação de amor entre eles. Como ainda não andam direito, a mamãe também os carrega (pela nuca) para todos os lugares.

Os dentinhos nascem com 2 semanas de vida. Com 3 ou 4 semanas eles já vão à caixa sanitárias sozinhos!

O período de amamentação é essencial! Geralmente eles são desmamados com 7 ou 8 semanas. A partir daí, é por conta do dono: ele deve ser alimentado com rações secas e úmidas especiais para filhotes, pelo menos três vezes ao dia. Caso haja sobra de alimento no potinho, retire-a assim que eles acabarem de comer – filhotes são suscetíveis a um grande número de parasitas, especialmente quando ainda não chegou o período de vacinação.

Filhote (De 0 a 6 meses)

Pipa conferindo o peso ideal

Pipa conferindo o peso ideal na balança...

Entre dois e três meses, é um período de muita diversão: apesar de já andarem, correrem e pularem, eles ainda não têm noção de distância ou altura – o que rende muitas risadas (mas também alguns cuidados!).

Na primeira visita ao veterinário, procure se informar sobre os testes de FIV e de FeLV, sobre a vacinação, exames de fezes e castração.

Os protocolos vacinais são realizados a partir de dois meses de idade para calicivirose, rinotraqueíte e panleucopenia. Já a vacina anti-rábica será dada a partir dos três meses de idade.

A vacinação contra o FeLV (vírus da leucemia felina) é essencial, e indicada para gatinhos na faixa de dois meses a um ano de idade, onde há maior risco de desenvolver a forma progressiva da doença.

Sobre a castração:

Castração é a retirada dos órgãos reprodutivos. As fêmeas castradas apresentam menor probabilidade de desenvolver câncer de mama. Além disso, gatas não castradas podem apresentar hiperplasia mamária benigna e infecção uterina (piometra).

Os machos, quando não são castrados, saem mais de casa, atrás de fêmeas no cio. Esses passeios acabam refletindo em brigas com outros gatos e, consequentemente, facilitando a transmissão de vírus como FIV e fungos como o Sporothrix schenckii, causador da esporotricose.

A castração é um ato cirúrgico e por isso sempre envolve riscos. Ao decidir realizar este procedimento em seu gatinho, verifique se ele se encontra em plena saúde, fazendo uma avaliação pré-operatória.

A idade ideal para a castração é 6 meses em fêmeas e 5 meses em machos.

Junior (De 7 meses a 2 anos)

Fred, todo estiloso com seu lencinho

Fred, todo estiloso com seu lencinho

Aos 2 anos os ossos param de crescer e ele já pode ser considerado totalmente “formado”. É a fase áurea de aprendizado, de brincadeiras e de energia a todo vapor.

Mantenha um ambiente lúdico em casa: brinque com ele, estimule-o a se exercitar através das brincadeiras, proporcione um relacionamento de amor, companheirismo e carinho. Um gato é o reflexo de seu dono e da forma como é criado.

Ele está prestes a descobrir o mundo – e por isso os cuidados com saídas de casa passam a ser intensificados (o ideal é que ele não saia).

É também quando, em gatos que não foram castrados, pode surgir uma nova ninhada em casa... O primeiro cio ocorre a partir dos 5 a 6 meses. O período de gestação varia entre 60 e 63 dias e as gatas podem até ter três ninhadas por ano – o número de filhotinhos varia entre dois a até seis gatinhos!

Não esqueça que a partir desta fase os gatos devem ser avaliados pelo menos uma vez por ano e sempre vacinados uma vez por ano.

Jovem adulto (De 3 a 6 anos)

Jovem adulto em momento relax...

Jovem adulto em momento relax...

Assim como o gato Junior, o jovem adulto é cheio de energia! Mas se torna muito territorial: gatos não castrados costumam marcar seu território com urina (de cheiro bastante desagradável e por toda a casa) e, se convivem com outros gatos, pode haver um certo estranhamento para ser o “gato alfa”... É uma fase de “conciliação” entre os gatos, que cabe aos donos...

Deve-se aplicar a ele tudo o que foi descrito em relação à fase anterior: estímulo, amor, carinho, cuidados com sua segurança e, principalmente, a realização de um check-up pelo menos uma vez ao ano.

Adulto (De 7 a 10 anos)

A partir desta idade, mamães e papais devem ficar mais atentos a mudanças

A partir desta idade, mamães e papais devem ficar mais atentos a mudanças

Gatos acima de 7 anos de idade estão entrando na “meia-idade” e, como nós, necessitam de uma atenção especial. Nesta fase eles estão mais suscetíveis a doenças crônicas como Hipertireoidismo, doenças renais, Diabetes Mellitus, artroses, tumores e cardiopatias detectadas por meio de exames complementares.

Portanto, a partir desta idade, fique de olhos mais atentos a mudanças de hábitos e de comportamentos e, em caso de dúvida, leve-o ao veterinário.

Idoso (De 11 a 14 anos)

Hope teve que ficar conosco por uns dias

Hope teve que ficar conosco por uns dias, mas recebia as visitas constantes da mamãe Elisabeth

Os gatos exibem alguns sinais de que estão entrando na “terceira idade”: o pelo fica mais grisalho, principalmente próximo à boca, às sobrancelhas e ao nariz, mas também podem ficar mais branquinhos nas patas e eventualmente em outros locais.

Outro sinal são as garras: elas ficam mais grossas, quebradiças e frequentemente crescem em excesso.

Pode haver alteração nos hábitos alimentares: ele comerá de forma mais comedida, pois seu sistema digestivo trabalha mais lentamente. Problemas bucais ou odontológicos também podem dificultar o gatinho idoso a comer.

É necessário que a dieta alimentar seja readequada pelo veterinário, de forma a suprir carências nutricionais da idade.

Alguns sinais de comportamento também mostram que ele deve ser avaliado pelo veterinário: movimentação com certo desconforto ou esforço pode indicar doenças degenerativas como artrite e artrose.

Um gatinho idoso tende a ser mais sedentário, o que o fará engordar. E a obesidade pode predispor a doenças. Deve-se mantê-lo com o peso ideal para a idade, com supervisão do médico veterinário.

Da mesma forma, tende a dormir mais, pois precisa de mais repouso do que quando era jovem.

Gatos idosos ficam mais predispostos a doenças como a Doença Inflamatória Intestinal (DII), alterações cardiovasculares, câncer e tumores, distúrbios cognitivos e insuficiência renal crônica. É preciso ficar atento e intensificar as visitas rotineiras ao veterinário.

Geriátrico (A partir dos 15 anos)

O nome dele é Pequenininho, e mesmo aos 22 anos não deixa de torcer pela Seleção Brasileira!

O nome dele é Pequenininho, e mesmo aos 22 anos não deixa de torcer pela Seleção Brasileira!

Assim como nós, o processo de envelhecimento traz consequências... Em um paralelo com a idade humana, um gatinho com 15 anos, se fosse gente, teria 76 anos!

Há o processo natural de degeneração, inclusive dos sentidos (audição, visão e olfato), o que consequentemente faz com que ele não responda a estímulos com a mesma rapidez.

Ele também não conseguirá se dar banho como antigamente... Isso torna seu pelo mais opaco, embaraçado e pode adquirir um odor desagradável. Para evitar isso, escove-o com mais frequência, mas com muito carinho e cuidado.

O cérebro também “envelhece”... podendo provocar diminuição da memória e alterações de humor ou de comportamento. Se ele apresentar sinais de desorientação, leve-o ao veterinário rapidamente.

A visita ao veterinário deve ser bem mais frequente, para avaliações periódicas. É um “programa geriátrico” que vai monitorar seu estado de saúde pelo menos a cada seis meses.

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